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CONTEXTO, HISTÓRIA E INSPIRAÇÃO:
UMA NOVA MÉTRICA DE PRESERVAÇÃO

A Inspiração

Nos inspiramos no Projeto Conservador das Águas (www.conservadordasaguas.com.br) da nossa vizinha Extrema-MG, certamente o maior caso de sucesso, que revolucionou a maneira de fazer gestão de áreas degradadas e nascentes, localizadas em pequenas propriedades rurais.

 

O que nos chamou atenção foi que, quando o conceito foi replicado para as outras cidades, por meio de orientações e transferências de tecnologia para criação de leis municipais em mais de 100 cidades do Brasil, num trabalho hercúleo de Extrema, apoiada pelas maiores e mais importantes entidades e ONGs de preservação, os resultados práticos, (plantio efetivo de mudas) foram pífios.

 

Acreditamos que isso ocorre porque, para o modelo ser viável é necessário haver (como existe há mais de 20 anos em Extrema) uma política pública municipal de preservação ambiental implantada e enraizada por anos a fio, incluindo dotações orçamentárias, leis complementares, entre outros. E isso certamente não existe na quase totalidade das cidades.

 

Exemplo: em nossa cidade (Pouso Alegre-MG), após enorme apoio da equipe do Conservador da Mantiqueira desde 2016, foram criados em 2018 a Lei nº 5.959, e o Decreto nº 4.946. Até 2023 havia UM pequeno projeto implantado e, até onde sabemos, o mesmo aconteceu nas outras cidades da região.

 

Também vivemos a experiência da nossa família que, sendo proprietária de terras em Pouso Alegre há mais de 30 anos, produz preservando árvores e nascentes, mas nunca conseguiu apoio ou renda extraordinária por isto.

Linha do tempo

Em 2015, nossa Fazenda Copaíba (www.esgcopaiba.com.br) iniciou um projeto de busca por “certificação”, haja vista que as boas práticas ESG e enquadramento nas ODS sempre foram adotadas. Esperando assim ter algum tipo de “valorização”.

 

Foi então que nos deparamos com o abismo que há entre o mundo de negócios da “sustentabilidade” e o Pequeno Produtor Rural - PPR.

 

Em 2020, com objetivo de criar um projeto de reflorestamento futuro, foi realizado investimento no mapeamento censitário das árvores fora das matas. (Link download .kmz Google Earth)

 

Em 2021 foi apresentado o projeto para enquadramento na lei municipal “padrão Extrema” citada acima e, até hoje, nada evoluiu. Isto ocorre porque simplesmente não existe uma estrutura capaz de atender a demanda criada pela lei municipal.

Desde então, estudando o tema e buscando saídas, nos deparamos com empresas como: https://ecotree.green; https://www.treedom.net e https://plantatreeproject.com. Nenhuma delas atuando no Brasil.

O que nos diferencia?

Somente disponibilizamos no site para “adoção” Pés de Árvores Saudáveis (PAS) já existentes, saudáveis, com no mínimo 1 ano de idade, descrição, fotos e georreferenciamento no Google (MyMaps).

 

Visite a página principal do Site PAS para saber mais informações e Árvores Disponíveis para ver o catálogo completo. Além disso, acesse Mapa - Inventário Censitário para visualizar todas as PAS mapeadas até o momento.

Nossos focos:

  1. Demonstrar que PAS é uma métrica viável, tangível, de fácil mensuração e confiável.

  2. Viabilizar que ter PAS seja bom negócio para o PPR, incluindo as já existentes.

  3. Operar um modelo inovador que trará ganhos socioambientais locais. (plant local)

 

Em resumo: somos o agente da ligação direta entre o PPR e os patrocinadores (pessoas físicas e jurídicas) que viabilizam o plantio e conservação de PAS pelo PPR. E, de forma transparente e objetiva, somos remunerados por isto.

Modelo econômico:

  1. Fazemos a interlocução com os PPRs com potencial de participação.

  2. Visitamos a propriedade e identificamos as PAS existentes e a viabilidade de plantios de mudas nativas regionais.

  3. Se for viável, assina-se Acordo de Cooperação Operacional Financeiro (contrato) com termos e condições.

  4. Cadastramos os PAS existentes, incluindo fotos, descrição e georreferenciamento.

  5. Orientamos caminhos, fornecedores e valor estimado para novos plantios.

  6. Colocamos os PAS no site e buscamos quem as adote por um período em troca de uma “certificação” de cuidadores(as) da PAS.

  7. Pagamos aos PPR’s um percentual do valor arrecadado descontando impostos, custos de disponibilização no site e taxa de administração (lucro). Com o PPR recebendo de 50% a 80% do total.

Conclusão:

  1. Ter PAS é positivo em todos os sentidos!

  2. É fácil de mensurar: basta contar, fotografar, georreferenciar e identificar no mapa

  3. Não é necessário gastar o dinheiro da preservação com certificações.

  4. Todos ganham, de maneira objetiva, transparente e direta!

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